Katie Wright, que causou um verdadeiro alvoroço no Twitter, atualmente passa bem. O que ela pensava ser apenas uma espinha, tornou-se um caso gravíssimo de #infecção que, por pouco, não a deixou cega. O caso aconteceu no início do mês.
Em primeiro lugar, ela percebeu que seu rosto inchou de maneira assustadora, principalmente na região dos olhos e sobrancelha, após cuidar de uma espinha. E foi na sobrancelha que a infecção começou, através do uso de seu lápis de sobrancelha, que estava infectado por bactérias.
Mas ela só soube da infecção, e também a causa, após ser examinada no hospital. Nas fotos que ela divulgou na famosa rede social, é possível fazer um comparativo de uma diferença de 48 horas, ocorrida no seu rosto.
Segundo o seu depoimento, tudo começou quando ela tentou espremer o que parecia ser uma simples espinha, e foi aí que o seu rosto inchou de maneira notória em cerca de uma hora. Ela só fez isso porque a “espinha” estava incomodando e doendo, além desses agravantes, isso ocorreu por algum tempo, até que ela finalmente tomou a decisão de espremer.
Na sala de emergência do hospital, ela foi informada de que estava sofrendo por uma celulite infecciosa, tendo sido causadas pela bactéria de gênero Staphylococcus, formando uma infecção que tinha potencial para atacar até mesmo os tecidos celulares mais profundos.
As postagens que ela fez tinham o objetivo de utilidade pública, pois ficou preocupada com o fato das bactérias estarem alojadas em seu lápis de sobrancelha, algo que pode acontecer com qualquer jovem que costuma usar maquiagens.
E ainda aconselhou todos os jovens que fazem uso de lápis de sobrancelha para tomarem cuidados, pois ela mesma afirmou nunca ter pensado em desinfetar os apetrechos que usa na sobrancelha.
As bactérias Staphylococcus aureus são as mais graves dentre o seu gênero. Sua transmissão pode ocorrer pela inalação de micro gotas infectadas ou por objetos, como ocorreu com Katie. A bactéria também pode se espalhar na corrente sanguínea e atingir outros órgãos. A simples lavagem das mãos pode prevenir uma possível infecção, e o diagnóstico pode ser feito simplesmente observando o inchaço causado pela colônia de bactérias.
Também é possível ter a bactéria, mas nenhum sintoma causado pela infecção bacteriana. Nesses casos, tais pessoas são apenas portadoras. É possível, por exemplo, que uma amiga de Katie, enquadrada nessa classificação de “portadora”, tivesse feito o uso de sua maquiagem, deixando-a infectada e Katie, por não ter desinfetado o objeto, sofreu todo esse contratempo correndo, inclusive, o risco de ficar cega.
Caso a infecção se espalhasse pelo cérebro, as chances de perder permanentemente a visão seriam altas.
O maior grupo de risco, como portadores da bactéria, são pessoas com diabetes, aqueles que usam drogas ilícitas via injetável, quem tem infecções cutâneas, etc. Todos aqueles que tem a pele perfurada com alguma frequência são potenciais portadores. Portanto, é indispensável tomar cuidados higiênicos com os objetos que usa e sempre ir ao médico o mais rápido possível, caso ocorra algo desse tipo.