Embora soe poética, a descoberta feita em 1972 por uma equipe de pesquisadores do Museu Penn, da Universidade da Pensilvânia, é bastante intrigante. Estima-se que a população que viveu na região a habitou desde o 6º milênio a.C até o século III d.C.
Amantes para sempre
Os esqueletos foram encontrados abraçados em uma lixeira de gesso que estava coberta por tijolos. Os amantes datam da época da destruição de Hasanlu (cerca de 800 a.C.) e a posição na qual foram encontrados levou os arqueólogos a diversas especulações a respeito de suas identidades e relação um com o outro.
Ambos os esqueletos têm evidência de traumas em seus corpos. E outro fator que chamou a atenção dos pesquisadores foi o fato de não haver nada mais dentro da lápide. Com exceção de uma laje de pedra.
Um dos palpites dos especialistas é que os dois passaram os últimos momentos de suas vidas escondidos em um refúgio durante o período que culminou em definitivo com a destruição de Hasanlu. E embora sua história talvez nem chegue a ser desvendada, uma coisa é certa: nem a morte pôde acabar com o amor desses dois.
E, com sorte, quem sabe os arqueólogos não desvendem quem protagonizou esse amor tão marcante, não é mesmo?